segunda-feira, 25 de abril de 2011

Vitória tricolor sobre a lusa e a volta do professor Pardal


Domingo, 16h00, televisão ligada e jogo do São Paulo contra a Portuguesa. A transmissão começa com as escalações dos times e... meu Deus! O que é isso? Tudo bem que o PC Carpegiani tinha muitos desfalques, mas não precisava colocar um time desconfigurado em campo. O São Paulo foi escalado com quatro volantes espalhados pelos diversos setores. Rodrigo Souto entrou na zaga, mas dava combate no meio campo; Jean era um ala que se aventurava de volante; Carlinhos Paraíba era volante, outrora meia; Casemiro foi o único que jogou do começo ao fim na sua posição de origem. Marlos entrou no ataque, empurrando Dagoberto a ser um centro avante mais fixo na área – posição que foge da característica do camisa 25. Enfim, não foi fácil entender o esquema tático do tricolor neste jogo.


Wagner Carmo/Inovafoto/VIPCOMM


Acompanhei o desespero de Santos e Corinthians no sábado e sabia que o São Paulo teria dificuldades para passar pela Lusa. Foi o que aconteceu! Mesmo tendo o domínio do jogo, o Tricolor não conseguia chutar a gol. Eram dribles, passes e lançamentos e nada de chutes em direção ao goleiro Weverton.Aos 40 minutos do primeiro, veio uma boa instrução de Carpegiani – um dos raros acertos dele nesta partida – para que houvesse uma inversão de lado entre Ilsinho e Marlos. Deu certo! Depois de uma pequena tabela entre Jean e Marlos na direita, o volante/ala cruzou na medida para Ilsinho cabecear e abrir o placar para o Tricolor. Festa nas arquibancadas! São Paulo 1 x 0 Portuguesa.
No começo do segundo tempo, a Lusa não avançou e o São Paulo se arriscou no ataque até que o nosso “Professor Pardal” inventou de tirar o Marlos e colocar um zagueiro. O Tricolor perdeu a força dos contra-ataques e viu a Portuguesa crescer no jogo. Foi uma pressão criada pelo próprio São Paulo que se recuou e não quis mais atacar. Recuar nessa situação é normal, o problema é não contra-atacar ou, até mesmo, segurar a bola no campo do adversário. Rogério 100ni para variar fez uma defesa espetacular e ajudou a segurar o resultado.
A salvação veio em um dos poucos, para não falar que foram três, contra-ataques que o São Paulo criou no segundo tempo. Gol de Dagoberto! São Paulo 2x0 Portuguesa.

Wagner Carmo/Inovafoto/VIPCOMM


A Lusa não tinha forças, mas lutou. Sem sucesso! O melhor da primeira fase confirmou a maior vantagem nas quartas, 2x0. Nosso próximo adversário será o Santos e a promessa de jogão de bola é certa! Duas equipes teoricamente ofensivas – não é Carpeginani? – e com jovens promessas do futebol brasileiro, como Neymar e Lucas.
Finalizando meu post, quero destacar as ultimas atuações do zagueiro Rhodolfo. Sem dúvidas, a melhor contratação da temporada até o momento. É seguro, bem posicionado e não comete muitos erros durante a partida. Não estou falando que merece ser convocado para a Seleção Brasileira, até porque seria precipitado afirmar isso – assim como pediram o Ralf para o Mano Menezes – mas tem tudo para galgar uma vaga na “Amarelinha” daqui um ano, se manter o nível. Já conquistou a identificação com o torcedor tricolor e tem tudo para se tornar um ídolo dos mais jovens, assim como foi com Lugano e Miranda.

Wander Roberto/VIPCOMM


 “Agora quem tá fora é o Santos!” Pra cima deles Tricolor!!!

Lembrem-se: “Salve o Tricolor Paulista!”

terça-feira, 19 de abril de 2011

Anjo do Morumbi: Estreia com liderança tricolor!

Texto de estreia no Blog-das-Torcidas (18/04/2011)


Saudações! Sou Denis Fernando, estudante de Comunicação Social e assessor de imprensa da Winner Limeira Basquete, mas cheguei até aqui e estou estreando no Blog das Torcidas por ser um são paulino fanático! “Meu escudo é um coração cinco pontas tricolor que bombeia esse amor em meu sangue vermelho, preto e branco”. Por enquanto, a coluna terá seu nome mantido como “Anjo do Morumbi” – que vou aproveitar para homenagear minha filha Manu – Mas em breve, será alterado. Se você tiver uma boa idéia, colabore e deixe nos comentários abaixo!

Falando da minha estreia no blog, ela trouxe sorte ao tricolor, que fechou a primeira fase do Paulistão com a liderança. A disputa entre São Paulo e Palmeiras pelo direito de decidir todos os jogos em casa até o final da competição foi atrativa, mas no final a soberania tricolor esteve mais uma vez presente e a liderança terminou em nossas mãos. Mesmo com um empate sem graça do São Paulo contra o Oeste de Itápolis, o Palmeiras foi derrotado pela “Macaca” e nos entregou a primeira colocação de presente.
            A liderança não nos garante o título e nem muitos benefícios, mas nos traz a chance e a vantagem de jogar em casa – lembrando que nós temos casa, viu Rosenberg? – até a final do Paulistão. Sobre a Portuguesa, nosso próximo adversário, junto com a Ponte Preta, são os que mais oferecem perigo na disputa de uma vaga em um jogo único. Azar para São Paulo e Santos, que mesmo favoritos, não podem bobear! Caso contrário, a classificação se vai e a pressão vem!
            O técnico Jorginho, da Lusa, já avisou o volante Ferdinando que terá a dura e ridícula missão de perseguir Lucas, o craque tricolor. Concordo com uma marcação especial, mas lamento se o fator “Everton Sena” se repetir. Não é bom para o futebol e muito menos para o Campeonato Paulista que passa a valorizar pernas-de-pau que só sabem abusar de jogadas violentas. Portanto, fiquem de olho no Ferdinando!
Não vou me prolongar na estreia, mas deixarei algumas informações importantes do Tricolor. Começando pelo polêmico presidente Juvenal Juvêncio que pode anunciar em breve um acordo de cobertura para o Morumbi. O nome mais falado nos bastidores é da empresa espanhola Telefônica. Em troca da cobertura, a investidora ganharia o “naming rights” do estádio, ou seja, teria seu nome incluído e deixaria o templo Tricolor conhecido como “Arena Morumbi Telefônica”. É Teixeira... não está dando certo! A segunda informação importante é a de que há um pool de empresas sendo criado e que o SPFC pode ganhar muito com isso. Reforços virão, principalmente internacionais. Alguns jogadores do exterior já estão negociando e para o Brasileirão podem pintar no Tricolor: Breno, Coates, Naldo e até o meia Diego, que desrespeitou o escudo são paulino em 2002.
Encerro aqui minha primeira participação no Blog das Torcidas e deixo meus agradecimentos aos companheiros – e rivais também – Zeca e Camila Piacentini que me apoiaram nesta nova e desafiadora jornada! À Rapunzel, espero honrar a coluna do Maior do Mundo como você sempre fez! Boa sorte!
Lembrem-se: “Salve o Tricolor Paulista!”

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Quem é melhor: Luís Fabiano ou Adriano?

Se você acompanha um pouco de jornalismo esportivo, certamente, já se deparou com a comparação entre Luís Fabiano e Adriano. Ambos foram contratados recentemente pelos dois clubes mais badalados pela imprensa e torcida na capital paulista: São Paulo e Corinthians. A rivalidade entre essas equipes têm aumentado a cada dia e se não bastasse as provocações entre torcedores pela internet, os presidentes Andrés Sanches e Juvenal Juvêncio estão tornando diárias as flechas de ataque entre os times.
Na imprensa, Luís Fabiano ganha com certa vantagem. Em melhor fase e sem polêmicas na vida pessoal, o atacante recém-contratado pelo São Paulo, é a aposta de grande parte dos jornalistas. Adriano, novo centro-avante do Corinthians, tem seu talento destacado, mas o fantasma de seu comportamento fora dos gramados o acompanha, deixando todos desconfiados do seu rendimento devido à incerteza de seu comprometimento.
Luís Fabiano nasceu em Campinas e tem 30 anos. Jogou pela Ponte Preta (SP), Rennes (FRA), São Paulo (SP), Porto (POR) e Sevilla (ESP). Jogou 279 partidas pelos clubes que passou e marcou 139 gols. Pela Seleção Brasileira jogou 43 partidas e marcou 28 gols.
Adriano nasceu no Rio de Janeiro e tem 29 anos. Jogou pelo Flamengo (RJ), Internazionale (ITA), Fiorentina (ITA), Parma (ITA), São Paulo (SP) e Roma (ITA). Jogou 362 partidas pelos clubes que passou e marcou 166 gols. Pela Seleção Brasileira jogou 48 partidas e marcou 27 gols.
Nos números, Luís Fabiano mais uma vez leva vantagem, mesmo que pequena. Sua média de gols é de 0,52 por partida contra 0,47 de Adriano. Pela Seleção Brasileira, outra vitória de Luís Fabiano. O são paulino foi o atacante titular da última Copa do Mundo, Adriano não foi para a África. Na apresentação em suas novas equipes, mais uma vitória do “Fabuloso”. Mais de 45 mil pessoas foram ao Morumbi receber Luís Fabiano numa festa inédita para o futebol brasileiro. Já o “Imperador”, foi apresentado no CT do Corinthians, sem badalação e sem torcedores.
Toda essa comparação com números e dados reflete a atual fase dos atacantes, mas não nos garante que na prática a larga vantagem de Luís Fabiano será repetida. Para afirmar isso, vamos analisá-los individualmente.
Luís Fabiano, o “Fabuloso”, chegou ao São Paulo com status de ídolo. Foi recebido por mais de mil pessoas no aeroporto. Ganhou uma festa inédita de apresentação no Morumbi, que provavelmente só se repetirá se o zagueiro uruguaio Diego Lugano for contratado, caso contrário, dificilmente veremos algo desse nível. Sua camisa já é a mais vendida nas lojas oficiais do tricolor e seu nome é aclamado nas arquibancadas, mesmo não jogando ainda.
O novo atacante tricolor vem de uma excelente passagem pelo Sevilla da Espanha. Lá conquistou duas Copas da Uefa, uma Supercopa Espanhola e duas Copas Del Rey – uma espécie de Copa do Brasil espanhola. Estava sendo procurado por grandes clubes europeus como Milan, Juventus, Tottenham e até mesmo o Barcelona demonstrou interesse no craque. Seu desejo de voltar ao Brasil e à Seleção Brasileira o levaram a voltar para o São Paulo. Em terras tupiniquins, Luís Fabiano encontrará mais facilidade para marcar seus gols, já que não será marcado pelos melhores zagueiros do mundo que atuam no continente europeu. O São Paulo apostou no “Fabuloso” e espera com ele, reencontrar o caminho dos títulos e das vitórias.
Adriano, o “Imperador”, chegou ao Corinthians com desconfiança. Foi rejeitado por diversos clubes, dentre eles o ingrato Flamengo em que o atacante colaborou fundamentalmente para a conquista do título brasileiro de 2009. Com um histórico recente nada favorável, Adriano tentou pela última vez uma ida à Europa. Foi jogar na Roma e fracassou mais uma vez. Além de não render o esperado nos treinos e jogos, suas viagens ao Brasil causavam pânico à diretoria e torcedores da equipe romana – tudo isso porque suas voltas à Itália atrasavam no mínimo três dias. Enquanto a imprensa italiana divulgava que Adriano resolvia problemas particulares, a brasileira publicava fotos de baladas, festas e passagens pelas praias cariocas.
É indiscutível o talento de Adriano, mas seus últimos clubes não o poupavam de reclamações sobre seus problemas fora dos gramados. Sua última boa fase, incluindo bom comportamento, foi exatamente no rival São Paulo, em 2008, onde Adriano mostrou mais comprometimento e debaixo de uma hierarquia e estrutura se comportou de maneira mais adequada ao esporte. Devido a isso uma nova polêmica surge: O Corinthians tem estrutura, prática de exigências e moral para cobrar Adriano? Sei que muitos vão me criticar, mas afirmo que não. O Corinthians não tem! Não falo isso por simples opinião, falo baseado em fatos. Um caso recente que me baseia é o de Ronaldo. Enquanto a torcida vibrava, gritava e comprava camisas do “Fenômeno”, o mesmo não se cuidava para manter o status de atleta e muito menos dar o retorno que a “Fiel” merecia. Desde que chegou ao Corinthians, Ronaldo esteve envolvido em polêmicas sobre faltas na concentração, baladas, festas, obesidade, bebidas e até mesmo cigarro.
Coisas inaceitáveis no meio esportivo, que foram camufladas pela diretoria corintiana. Atitudes como essa comprovam que Ronaldo foi caracterizado mais importante que o próprio Sport Club Corinthians Paulista, o que considero inadmissível! Independente da qualidade e da importância do atleta, a instituição sempre deve ser maior. Por isso, eu pergunto: Com o Adriano será a mesma coisa? Vão controlar as baladas e bailes funk ou deixarão vazar tudo à imprensa e consequentemente ao torcedor? É importante ressaltar que os “problemas particulares” que temos nunca terminam de um dia pro outro. Se o Adriano teve que resolver tantos problemas durante sua passagem por Inter de Milão, Flamengo e Roma, não terá mais nada pra resolver enquanto joga no Corinthians? Cabe a diretoria administrar isso, e digo mais, administrar de muito perto.
Se não bastasse os problemas com a chegada de Adriano, o Corinthians precisará decidir se utilizará o “Imperador” ao lado de Liedson ou o deixará no banco. Vale lembrar que Liédson é o melhor atacante em atividade no Brasil e vêm realizando excelentes partidas pelo “Timão”. Mudar o esquema da equipe para incluir Adriano, pode resultar na queda de rendimento do luso-brasileiro e até mesmo de um enfraquecimento do forte ataque corintiano, hoje formado por Liédson, Dentinho e Jorge Henrique.
No São Paulo, as alterações serão menores. Luís Fabiano é aguardado pelo técnico Paulo César Carpegiani para jogar ao lado de Dagoberto e Fernandinho, com Lucas jogando no meio campo.
Concluindo minha comparação entre Luís Fabiano e Adriano, afirmo que os dois são grandes jogadores e só o tempo nos dirá quem é melhor, porém, podemos deixar algumas considerações: Luís Fabiano terá além de uma grande estrutura de trabalho, um time e uma torcida com as atenções voltadas para ele. Seu sucesso está bem mais próximo e mais acessível do que ao concorrente. Sobre o Adriano, digo que se ele marcar gols e jogar como jogou no próprio São Paulo, em 2008, terá a “Fiel” ao seu lado. Caso contrário, ficará comprovado que a atual diretoria corintiana não sabe controlar seus grandes jogadores e que o “Imperador” se perdeu diante dos “problemas particulares”. Como diz um amigo meu – líder desse blog – se não der certo, daqui uns seis meses o Adriano jogará no Olaria ou no Madureira! RS… Eu posso errar, mas aposto no Adriano. É um bom jogador e acho que vai dar certo.
Você pensa o que sobre isso? Quem é melhor? O Adriano vai jogar bem ou não? Deixe sua opinião!
Abraços,

Ressurgindo das cinzas ...

“Ressurgindo das cinzas”, título está tão abrangente que poderia falar do atual momento do São Paulo após uma campanha medíocre em 2010, do Corinthians voltando às glórias depois de amargar a série B no Brasileirão, do Neymar após a briga com o técnico Dorival Júnior ou até mesmo da Seleção Brasileira com o Mano Menezes após a eliminação na Copa do Mundo. Não! O título refere-se à volta da minha coluna no blog do VU!

Depois de uma mudança de emprego, da adaptação às novas tarefas e da notícia que serei papai as coisas ficaram meio que incontroláveis para mim e só agora (modo gerúndio: ON) estou conseguindo colocar (modo gerúndio: OFF) tudo de volta ao seu devido lugar. Agradeço pela paciência e pelas mensagens de apoio para voltar a escrever para este blog fantástico do VU. Eu voltei! Aproveitando o título, quero comentar sobre o ressurgimento das cinzas de alguns esportes e de alguns clubes de futebol.

SÃO PAULO



Após inúmeros erros do atual presidente Juvenal Juvêncio, a escolha do técnico Paulo César Carpegiani parece ter sido correta ao tricolor paulista. O time que após a saída de Muricy Ramalho não rendeu o esperado com Ricardo Gomes, muito menos com o interino Sérgio Baresi, desta vez tem apresentado um futebol ofensivo e guerreiro com as instruções do novo “professor”. Ainda é cedo para tirarmos conclusões sobre a qualidade e eficiência de Carpegiani no São Paulo, mas de imediato, ele resolveu alguns problemas antigos. Hoje o time joga de maneira ofensiva e apresenta qualidade técnica.

Esse problema aparentemente foi resolvido, mas o que falar da briga entre Juvêncio e Ricardo Teixeira da CBF? Para mim, o atual presidente do São Paulo errou feio ao insistir em sua birra pessoal com o “dono” do futebol brasileiro. Através da sua briga, o clube foi punido. O Morumbi perdeu espaço na Copa de 2014 para um novo estádio do rival Corinthians que – através de manobras mafiosas – será construído em São Paulo. E ao torcedor são paulino restou assistir de camarote o sucesso político dos rivais. Vamos conversar sobre isso mais para frente? Temos muita coisa para falar sobre a Copa – Morumbi – Fielzão – Juvêncio x Teixeira.

CORINTHIANS



Uma volta honrosa e com total mérito. O Corinthians que viveu há alguns anos amargas campanhas – reflexos das más administrações – hoje briga pelo título brasileiro.

O limeirense Andrés Sanches, atual presidente do timão, tem reconquistado o respeito da torcida com os dirigentes do time. A Fiel é sofredora, mas é uma das torcidas mais exigentes do país. Quando é necessário o apoio, ela não falha. Quando é necessário cobrança, ela também sempre está presente. Ultimamente temos visto mais movimentações de apoio do que de cobrança, que significa uma grande satisfação dos torcedores com o atual presidente.

A festa para a comemoração do Centenário, as ações de marketing e as vitórias do Corinthians no Brasileirão serão assuntos dos meus próximos posts. Afinal, resumir cem anos em um pequeno comentário é impossível! Aguardem corintianos.

NEYMAR



O “menino monstro” está readquirindo o prestígio que tinha antes da confusão envolvendo o técnico Dorival Jr. Aos poucos, Neymar tem reconquistado com bom futebol parte da crítica esportiva. Antes víamos diariamente jornalistas comentando sobre o episódio que resultou na demissão do treinador, hoje vemos análises sobre o bom futebol dessa promessa.

Sobre a atitude do Neymar, quero deixar bem claro que sou totalmente contra o que ele fez. Eu repugno mais ainda a atitude da diretoria santista, que provou ser amadora e totalmente antiética com o esporte. Todos que assistiram a partida ou viram um vídeo do momento da discussão perceberam que o jogador estava totalmente errado. A diretoria demitir o treinador após esse episódio só deu ao jovem a oportunidade de futuras brigas e atitudes indisciplináveis contra qualquer funcionário do clube.

Resta agora ao Neymar ressurgir através do bom futebol, habilidoso e irreverente que ele tem. Torço por ele, mas aposto que o craque santista se chama Paulo Henrique Ganso!

SELEÇÃO BRASILEIRA



Que coisa chata assistir os amistosos da Seleção Brasileira! Tudo bem que estamos numa fase de preparação, mas marcar amistosos contra times inexpressivos e colocar diversos garotos sem nenhuma ligação com a torcida brasileira, fica chato.

A Seleção tem ressurgido das cinzas com o Mano. O trabalho inicial tem sido satisfatório. Essa deve ser nossa esperança, de que até 2014 tudo estará de volta ao lugar.

VÔLEI



Parabéns pelo tricampeonato mundial. O jogo final foi show de bola, mas não posso deixar passar em branco a partida vergonhosa que fizeram diante da Bulgária. Não adianta o Giba dar declarações agora de que não entregaram o jogo. Foi nítido e patético o que fizeram. Para mim, isso manchou a vitória e por isso, não comemorei essa conquista. Mas, temos que admitir que depois da vergonhosa derrota eles ressurgiram das cinzas e conquistaram o título contra tudo e contra todos.

BASQUETE



O basquete brasileiro tem realmente ressurgido das cinzas. O esporte que amargou durante uns quatro ou cinco anos um amadorismo administrativo, vive uma esperança de crescimento graduado. A atuação da seleção masculina no Mundial da Turquia foi digna e a derrota para a Argentina foi aceitável, já que os “hermanos” são superiores há anos na administração do basquete.

Um dos fatores que me anima é que voltamos a ter quatro jogadores na NBA. Anderson Varejão terá a dura missão de ajudar o Cavaliers a manter as boas campanhas sem a estrela de Lebron James. Leandrinho Barbosa trocou o Suns pelos Raptors e espera encontrar lá mais regularidade após sair da sombra do excelente Steve Nash. Nenê – que para mim é o melhor jogador brasileiro em atividade – poderá levar os Nuggets mais próximo das finais e se firma ano a ano como um dos grandes pivôs da liga. A grata revelação é para Tiago Splitter. O pivô que foi MVP – jogador mais valioso – da Liga Espanhola jogará no tradicional Spurs. Teremos uma grande temporada para brasileiros no maior campeonato de basquete do mundo, a NBA.

Falando de basquete no Brasil, tenho dois destaques: o NBB e a Winner Limeira. O NBB é o novo campeonato brasileiro de basquete, administrado por uma Liga de Clubes que busca prioritariamente benefícios para o basquete brasileiro, clubes brasileiros e jogadores brasileiros. Há alguns anos o Campeonato Brasileiro estava desprestigiado e alvo de briga de poder entre os clubes paulistas e a CBB, Confederação Brasileira de Basquete. Por dois anos o campeonato, além de mal organizado, foi esquecido pela mídia. O ressurgimento do basquete partiu de um grupo de clubes paulistas que através do apoio inédito dos outros clubes brasileiros, como Flamengo, Minas e Brasília, conseguiu criar essa liga administrativa do campeonato e tomou a frente na organização do torneio. O resultado foi um sucesso! Nasceu o NBB – Novo Basquete Brasil – que a cada ano ganha mais destaque na mídia e tem como administradora de mídia, nada mais do que a Rede Globo de Televisão. O campeonato tem atraído patrocinadores e tem levado ao esporte mais profissionalismo e capacitação. Acredito que até 2016 o basquete voltará a ser um esporte com potencial no Brasil. Quem sabe até lá ganharemos uma dos “hermanos”? Eu acredito!



Sobre a Winner Limeira – meu clube de basquete do coração e de profissão também- destaco o literal ressurgimento das cinzas! A equipe foi Campeã Paulista na temporada 2008/09 e viveu na seguinte, uma paralisação. Devido à falta de incentivo – principalmente da prefeitura municipal – a equipe precisou parar por um ano. É inexplicável como um time que chega a um enorme sucesso em um ano, pára no ano seguinte e nenhuma autoridade política do município tenta ajudar ou interferir. Superando toda dificuldade, a equipe voltou. Contratou jogadores mais modestos, mas repete o sucesso e mostra o “peso” de sua camisa. Com uma surpreendente campanha, a Winner Limeira garantiu lugar entre as seis primeiras equipes do Campeonato Paulista e buscará surpreender mais uma vez nos playoffs que iniciarão em Novembro.

Terminei! Que livro hein? Nosso encontro fica marcado para a próxima semana!

Abraços,
Denis Fernando

Final da UCL, o Brasil torceu pra Inter?

O espetáculo estava previsto e superou as expectativas. Mais belo do que nunca, o Santiago Bernabéu estava repleto de torcedores fanáticos pelo futebol. De um lado a confiante torcida italiana da Internazionale de Milão, do outro os animados alemães do Bayern de Munique. No campo a disputa da final do torneio mais importante de clubes do mundo: a Liga dos Campeões da Europa.
Pessoas por todo mundo acompanhavam mais uma final histórica da competição. No Brasil, algo inédito estava acontecendo. Em pleno sábado a tarde, a rede Globo de Televisão transmitia a final para todo o país. Galvão Bueno foi escalado, mais uma prova de que a emissora investiu tudo o que podia na compra dos direitos desse torneio.
Em jogo estava a tríplice coroa para as duas equipes. A Inter havia vencido o Italiano e a Copa da Itália. O Bayern, o alemão e a Copa da Alemanha. Quem vencesse fechava com chave de ouro a excelente temporada que ambas realizaram.
Um destaque da partida e que a imprensa fez questão de ressaltar era a disputa particular entre os holandeses Robben e Sneijder. O primeiro do Bayern e o segundo da Inter, ambos dispensados pelo Real Madri, dono do estádio da final. Dois excelentes jogadores, vítimas da bagunçada e irresponsável diretoria madrilena.
Apesar do equilíbrio, o Bayern começou um pouco melhor e através de Robben chegava mais próximo do gol de Júlio César. A Inter aos poucos também se lançou ao ataque e na eficiência do argentino Diego Milito, marcou o primeiro gol da partida após bela jogada com o holandês Sneijder.
No segundo tempo o Bayern correu atrás do prejuízo e procurou o empate, mas o goleiro Júlio César confirmou a boa fase e realizou defesas importantíssimas, mantendo a vantagem italiana.
Aos 25 minutos da etapa complementar, mais uma vez Milito foi eficaz e marcou o gol que deu números finais a partida. O argentino recebeu a bola próximo a grande área, driblou Van Buyten e bateu colocado no canto esquerdo.
Final de jogo, a Inter do técnico português José Mourinho conquista o título da Liga dos Campeões ao vencer o Bayern por 2×0.
Agora, quero destacar uma postura da imprensa brasileira que não gostei. O que mais se ouviu, principalmente na transmissão da rede Globo através de Galvão Bueno, foi que o Brasil torcia pela Internazionale de Milão. Sem contar que o narrador insistia em usar o termo “o” Inter de Milão. Outra idéia muito usada foi a de que a Inter era uma equipe mista de Brasil e Argentina, por isso, o Brasil torcia pela equipe italiana.
Sinceramente, ao meu ver a imprensa errou ao tentar inserir o patriotismo num lugar onde o que vale é o dinheiro e o futebol, e que não tem nada a ver com o nosso país.
Recentemente em pesquisa divulgada pela TNS Sports, empresa de pesquisas esportivas, com destaque no próprio Globoesporte.com, os quatro clubes estrangeiros com maior numero de torcedores no Brasil são: Milan (16,04%), Barcelona (12,42%), Manchester United (7,86%) e Real Madrid (6,84%). A Inter vem em quinto lugar com apenas 2,15%. Números que comprovam que boa parte dos brasileiros não torceram para o time italiano. Torcedores do Milan e do Barcelona, eliminado nas semifinais pela Inter, provavelmente não torceram pela equipe de José Mourinho.
Generalizar é um mal do brasileiro. A imprensa herdou essa característica e fez questão de colocar em prática, principalmente nesse final de semana. Mas não vou cometer esse erro, vou destacar que tivemos algumas exceções. A ESPN, por exemplo, que teve mais equilíbrio na transmissão. Além de identificar os torcedores contrários a Inter, lembrou da colônia alemã que vive em terras brasileiras.
Pensando nisso acho que boa parte da imprensa brasileira errou. O Brasil não torceu inteiramente pela Inter, tivemos torcedores do Bayern também.
Finalizando, acho que a Inter mereceu o título e jogou inteligentemente para alcançar esse sucesso. O técnico José Mourinho fez a diferença e mostrou mais uma vez sua capacidade. Parabéns aos brasileiros Julio César, Maicon e Lúcio que estarão na Copa do Mundo, além do suspenso Thiago Mota que integrou esse elenco campeão.
Agora, nos resta aguardar a Copa do Mundo, já que esse Campeonato Brasileiro não terá destaque e valor enquanto o torneio internacional de seleções não acabar. Vamos Brasil!
Abraços,

Daniel Alemão, das quadras para as arqui...

“Se você tem um sonho, não desista dele, corra atrás e trabalhe muito que um dia você terá a recompensa”,  Daniel Alemão.
No mês de julho, Daniel Machado de Barros Castellar, vivia uma rotina diária de um trabalhador comum como torneiro mecânico. Três meses depois – conhecido por Daniel Alemão – vive uma fase incrível como jogador de basquete profissional.
Nascido em Limeira, Daniel iniciou no esporte com uma rápida passagem pela equipe juvenil da Winner Limeira em 2001 – ano de fundação do time. Após alguns anos parado, o atleta voltou a jogar a convite do técnico Bosco da cidade de Araras. Por lá Daniel ficou três anos e meio e dividia seu tempo entre os treinos e jogos de basquete com o trabalho de montador de freios em uma empresa multinacional.
O rendimento do atleta só crescia e após se destacar no campeonato da Associação Regional de Basquete, Daniel recebeu um convite desafiador do técnico Emerson de Rio Pardo: largar o emprego e ser jogador em tempo integral. O convite foi aceito e por nove meses, o pivô jogou em Rio Pardo.
Após dificuldades financeiras, a equipe encerrou as atividades e Daniel passou a jogar por Arthur Nogueira. De fevereiro até junho desse ano, o atleta representou as cores da cidade vizinha à Limeira, quando parou de jogar e voltou ao trabalho comum. Empregado pelo padrinho, Daniel exerceu a função de torneiro mecânico por um mês. “A vida de atleta é muito difícil, ainda mais quando se é casado e tem filha. Jogando por equipes menores sua condição financeira é sempre de risco. Devido a isso, parei de jogar e fui trabalhar na empresa do meu padrinho”.
Em julho, recebeu uma ligação que mudaria o rumo da sua vida mais uma vez. Daniel foi convidado por Demétrius para testes na nova equipe da Winner Limeira.
Tímido, o até então Daniel Castellar, recebeu emocionado o uniforme de treino da Winner Limeira para realizar seus testes. Sua identificação mudou no primeiro passo dentro da quadra – virou Daniel Alemão – e sua vida mudou após o primeiro dia de testes – Daniel foi contratado pela Winner Limeira.
Para muitos uma bela história, para Daniel Alemão a realização de um sonho. “Jogar aqui é a realização de um sonho. Sou torcedor da Winner Limeira desde o começo do time. Durante anos fiquei nas arquibancadas gritando e torcendo e hoje jogo por essa equipe, que é da elite do basquete brasileiro”.
Jogando pela primeira vez a principal divisão do Campeonato Paulista, o pivô apresenta um bom volume de jogo. Em 15 partidas marcou 66 pontos, pegou 49 rebotes, deu 11 tocos, roubou 3 bolas, deu 7 assistências e acertou os 10 lances livres que arremessou. Na última partida da equipe – contra Bauru – Daniel Alemão jogou 26 minutos, fez 11 pontos, pegou 6 rebotes e deu 4 tocos.
Com bons números, raça e muita dedicação em quadra, Daniel atraiu os olhares da torcida limeirense. Diversas vezes, durante os jogos seu nome ou apelido é ouvido nas arquibancadas. “Quando você ouve a torcida gritando seu nome significa que você tem feito boas jogadas e que está agradando de maneira geral. A cada vez que ouço meu nome cantado pela nossa torcida fico muito feliz e me sinto motivado a melhorar cada vez mais”.
A satisfação não vem só das arquibancadas, Daniel Alemão tem recebido diversos elogios da comissão técnica do time. “Nós temos que ‘tirar o chapéu’ para o Alemão, com ele não tem bola perdida. Ele é brigador, lutador, está batalhando e ganhando o seu espaço dentro da equipe. E quem tem a ganhar com isso é a própria equipe, que tem uma pessoa com quem se pode contar o tempo inteiro”, disse o técnico Demétrius.
Quem mais se alegra com todo o reconhecimento é a família do atleta. A esposa, a filha de cinco anos, os pais, os irmãos e os padrinhos celebram os bons jogos de Daniel. “Nos dias seguintes aos jogos, não tem outro assunto com meus familiares a não ser meu desempenho. É uma alegria coletiva”.
Para as próximas partidas da Winner Limeira o pivô prometeu manter a regularidade e a postura guerreira em quadra. “Sempre tive esse diferencial de superação, raça e vontade. Por ser meu primeiro ano jogando a divisão de elite, tenho que ter mais vontade do que os outros de treinar muito mais. Graças a Deus estou fazendo um bom trabalho e pretendo continuar assim”.
Abraços,

NBB nas semifinais, conheça as equipes!


O Novo Basquete Brasil chegou na fase das semifinais e agita o esporte por todo o país. Brasília x Minas e Flamengo x Franca são os duelos desta fase decisiva da competição. O vencedor de cada confronto estará na final da segunda edição do NBB.
O Blog do Vida Universitária traz até você mais informações sobre as equipes, conheça os destaques e no final deixe seu palpite sobre quem você acha que será o campeão.
Universo/Brasília – Equipe forte da capital brasileira. Fez a melhor campanha e tem a vantagem sobre o Minas de se necessário jogar a quinta e última partida em casa.
Classificação na primeira fase: 1º
Destaques:

Alex Garcia, ala, 29 anos. Jogou na NBA, é um dos melhores jogadores brasileiros da atual geração. Titular da seleção brasileira. Veja abaixo um vídeo em que Alex dá um toco no craque estadunidense Tim Duncan.



Guilherme Giovannoni, pivô, 29 anos. Após jogar na Europa por várias temporadas voltou ao Brasil para ser um dos destaques da equipe brasiliense. Está no elenco da seleção brasileira.
Valtinho, armador, 33 anos. Um dos melhores armadores brasileiros da atualidade, possui experiência e muita habilidade.

Flamengo – A paixão dos gramados invadindo as quadras, por onde joga, a apaixonada torcida flamenguista tem acompanhado os jogadores da bola laranja. É o atual campeão do NBB e para conquistar o Bicampeonato terá uma grande jornada de jogos difíceis.
Classificação na primeira fase: 2º
Destaques:
Marcelinho Machado, ala-armador, 35 anos. Dono de um arremesso ímpar da linha dos três pontos. É o principal jogador rubro-negro e de suas mãos sai a maioria dos pontos da equipe.
Duda Machado, ala-armador, 27 anos. Junto com seu irmão Marcelinho Machado é destaque do forte ataque flamenguista.

Vivo/Franca – É a equipe mais tradicional do basquete brasileiro. Tem uma torcida fanática pelo esporte, que sempre está presente no ginásio para incentivar o time a conquistar mais um de seus inúmeros títulos.
Classificação na primeira fase: 3º
Destaques:
Helio Rubens Garcia, técnico. É uma figura de destaque, o técnico de basquete mais conhecido do Brasil (aquele do bigode, lembrou?). Colecionador de títulos e dono de um sistema repetitivo e totalmente eficaz de esquema tático.
Helinho, armador, 34 anos. É o filho do treinador Helio Rubens. Jogador de muita habilidade e velocidade, equilibra muito bem a função de armar e pontuar.
Rogério, ala, 39 anos. É um dos jogadores mais clássicos que o Brasil já teve. Sua postura em quadra, sua concentração e seus arremessos fazem qualquer garoto se render ao talento desse craque.

Pitágoras/Minas – Equipe do grande Minas Tênis Clube, de Belo Horizonte-MG. Fez a quarta melhor campanha na fase de classificação e terá o grande desafio de vencer a forte equipe de Brasília.
Classificação na primeira fase: 4º
Destaques:
Sucatzky, armador, 38 anos. O argentino faz o papel de armador de maneira quase perfeita. Tem classe e cumpre muito bem seu papel no elenco.
Murillo, pivô, 26 anos. Um dos melhores pivôs brasileiros. Domina o garrafão com facilidade e mesmo com seus 2,08m de altura tem muita mobilidade e agilidade.

Na primeira rodada das semifinais do NBB as equipes que fizeram melhor campanha de classificação jogaram fora de casa, confira os resultados:
04/05 – Vivo/Franca 90×82 Flamengo
04/05 – Pitágoras/Minas 97×106 Universo/Brasília

Nas próximas duas rodadas, Brasília e Flamengo jogam em casa contra seus respectivos adversários. De cada confronto, as duas equipes que somarem três vitórias primeiro estão classificadas para a grande final do NBB2010.
Palpites do colunista:
Universo/Brasília x Pitágoras/Minas – Brasília vence esse confronto, me arrisco em apostar em um 3×0 (3 partidas vencidas por Brasília). A força do elenco é muito maior, a equipe conta com grandes jogadores, sem contar os craques. Além de Alex, Valtinho e Guilherme Giovannoni, a equipe conta ainda com Nezinho, Arthur, Estevam e Cipriano.

Flamengo x Vivo/Franca – Flamengo vence esse confronto no quinto e ultimo jogo e com muita dificuldade. A torcida flamenguista fará diferença, assim como a francana, então acredito em um 3×2 para a equipe rubro-negra. Ambos vencerão em suas casas.

Se o colunista acertar o palpite da semifinal, teremos a final entre Universo/Brasília e Flamengo, reeditando assim o confronto do ano passado, em que o Flamengo venceu e foi o Campeão. Independente de adversário, neste ano aposto no Universo/Brasília, para mim será o campeão!
E para você, quem será o campeão do NBB 2010?
Abraços,

Agora quem dá bola é o Santos!

Irreverência, ousadia, “molecagem”, futebol arte e muitos gols, estas são características do jovem time do Santos. Robinho, Neymar, Paulo Henrique Ganso e companhia surpreendem a cada rodada, acumulam vitórias, adquirem respeito e inventam novas danças. Um time vitorioso e que já marcou história no Santos e no futebol brasileiro, dono de um futebol impar e extremamente ofensivo.


Ver gol não é problema para o torcedor santista, nas 30 partidas oficiais disputadas neste ano o Peixe foi para as redes em todas. Venceu 23, empatou 2 e perdeu apenas 5.
Para saber como vencer esse Santos, vou analisar as derrotas, jogo a jogo, deste ano e achar uma possível falha dessa equipe.
• Mogi Mirim 2×1 Santos (Campeonato Paulista) – Era começo de temporada e a equipe ainda não tinham embalado.
• Santos 3×4 Palmeiras – O ódio refletido nos olhos dos jogadores Palmeirenses desceu para o pé e a equipe alviverde venceu na Vila Belmiro uma das partidas mais emocionantes do ano. Sem falar na dança inesquecível do Armero;
• Guarani 3×2 Santos (Copa do Brasil) – O Santos jogou com a equipe reserva, pois no jogo de ida os titulares venceram por 8×2;
• Atlético MG 3×2 Santos (Copa do Brasil) – Jogando no Mineirão e em um dia inspirado de Diego Tardelli, o Galo Mineiro fez bonito e venceu;
• Santos 2×3 Santo André – Os Meninos da Vila sentiram a pressão e o organizado time do Grande ABC se aproveitou para vencer a partida. Resultado insuficiente para tirar o título santista.


A derrota para o Mogi Mirim no Paulista, eu desconsidero, afinal era início de temporada. Minha análise fica voltada para os demais jogos, por isso, concluo que é simples e está nítido a quem observa que os resultados negativos dessa equipe acontecem quando o adversário faz 3 ou mais gols.
Se fosse tão simples assim fazer 3 ou mais gols no Santos, todos já teriam a receita em mãos. O problema é que a intensidade ofensiva dessa equipe cansa a defesa e o meio campo adversário, deixando o ataque desfalcado e com poucas forças para chegar aos 3 ou mais gols. Reforçando a idéia de que esse time não é imbatível, mas é forte e tem brilho.
Falando sobre as vitórias santistas, vimos no domingo que o Santos passou um sufoco com o Santo André, comandado pelo promissor técnico Sérgio Soares, perdeu por 3×2, mas devido a bela campanha realizada durante todo o campeonato levou merecidamente o título do Campeonato Paulista. Uma consagração para esses jovens garotos que tem encantado o país.
Pela Copa do Brasil o jogo contra o Atlético Mineiro tinha um sabor especial: o confronto direto com o técnico Wanderlei Luxemburgo. O ex técnico santista não encarou a provocação dos Meninos da Vila como brincadeira e após críticas públicas, criou um clima tenso para os jogos. No Mineirão 3×2 para o Atlético com show de Diego Tardelli. Na Vila Belmiro 3×1 para o Santos com direito a dancinhas para Luxemburgo e classificação para as semifinais da Copa do Brasil.
O que esperar dessa imprevisível equipe? Como resistir às provocações “moleques”? Como vencer esse Santos? Essas são algumas das perguntas que faremos nas próximas rodadas da Copa do Brasil e do Brasileirão ou até que a diretoria santista resolva vender parte desse brilho para os afortunados clubes europeus.
É interessante destacar o técnico santista Dorival Júnior, um excelente treinador. Conseguiu reunir um grupo de garotos, transformando-o numa equipe de “gente grande”. Seu profissionalismo e sua postura nos animam a esperar mais dessa nova geração de treinadores brasileiros. Não foi bem no jogo contra o Santo André, substituiu mal e ficou perdido, mas tirar seu mérito como fez o comentarista global Carlos Casagrande, nunca! Dorival Junior fez o que o que poucos treinadores conseguem fazer atualmente: montar um time ofensivo, que apresenta um bom futebol e que conquista títulos.
Parabéns ao Dorival Júnior, ao Santos Futebol Clube e a toda torcida santista por mais este título paulista!
Abraços,
Denis Fernando

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Oitavas de Final: Agora que a Copa começou!


Dias antes de iniciar a Copa do Mundo de Futebol, a euforia em acompanhar os jogos tomou proporções gigantescas no Brasil. Muitas vezes sem pensar, brasileiros falavam desenfreadamente dos jogos que seriam realizados. Nos palpites e bolões o que mais se via eram resultados otimistas de goleadas e mais goleadas. O povo realmente estava empolgado!
A euforia de alguns se tornou decepção ao deparar com jogos como Argélia x Eslovênia, que foram recheados do mais puro desentrosamento e falta de qualidade técnica das equipes. Os jogos sem times de expressão e sem emoção é o primeiro fator que defendo que a Copa do Mundo só começa realmente nas oitavas de final.
O segundo fator que destaco é frequentemente usado pelo narrador global, Galvão Bueno: “Não existe mais bobo no futebol não!” – Esta expressão é uma realidade hoje no futebol e esta Copa do Mundo comprova isso com números. Ninguém imaginaria finais de jogos como México 2×0 França, Inglaterra 0×0 Argélia, Alemanha 0×1 Sérvia, Itália 1×1 Nova Zelândia, Itália 2×3 Eslováquia e Suíça 1×0 Espanha. Todos esses resultados refletem uma inteligência defensiva no futebol, popularizando o termo, uma retranca.
Algumas equipes mais fracas e limitadas tecnicamente jogaram de maneira inteligente ao enfrentar as chamadas “grandes” seleções. Com um sistema defensivo bem postado, limitaram suas pequenas criatividades explorando os contra-ataques em busca de um único gol que lhes renderia, em alguns casos, a vitória. Com o dever do futebol bonito e ofensivo, equipes como França, Itália, Alemanha e a favoritíssima Espanha, caíram nessa armadilha. Se jogaram ao ataque e sofreram o golpe, que lhes renderam desconfiança por parte da torcida. Pior para Itália e França que deram o adeus à África do Sul prematuramente.
Só para não passar “em branco”, o Brasil também sofreu com essa retranca. No jogo contra a Coréia do Norte nos deparamos com uma equipe totalmente defensiva. O que nos deu aquela magra vitória por 2×1 foi o gol “achado” do Maicon, num chute certeiro de um local sem ângulo, surpreendendo a todos, até mesmo ao goleiro norte-coreano.
Me lembro que depois daquele jogo, muitos criticaram a Seleção Brasileira. A desconfiança pairou sobre os convocados do Dunga, reflexo da má aplicação da equipe no jogo. Eu estava tranqüilo, sabia que aquilo era normal, quem acompanha futebol europeu sabe que a retranca está na moda e o que mais veríamos na primeira fase da Copa do Mundo seria isso. Bom para o Brasil que mesmo enfrentando uma boa defesa oriental, venceu. Ruim para os italianos e franceses que mesmo sendo europeus não perceberam essa nova tendência.
Só para confirmar minha afirmação de que a Copa do Mundo só começa nas oitavas de final, quem acompanhou todos os jogos dessa fase com certeza tem dúvidas ao tentar nomear qual jogo realizado até agora foi o melhor. Todos, sem exceção foram ótimos. Vou destacar o jogo entre EUA e Gana, o primeiro a ter prorrogação. Foi um lindo jogo, com emoção até o final. Gana foi eficiente. Os EUA foram guerreiros, lutaram até o final e mostraram uma evolução técnica no futebol que deixa o mundo de olhos abertos: eles estão se apaixonando por esta modalidade. Um jogo fantástico de seleções não badaladas, mas que apresentaram um belo futebol e que perceberam que agora todos têm a obrigação de vencer.

É exatamente a obrigação de vencer que transforma os jogos da fase mata-mata em mais emocionantes e belos. A retranca dá adeus e o que nos sobra é a alegria de comemorar os gols e sofrer até o apito final do árbitro, quando determinará se continuaremos ou retornaremos ao nosso país.
Boa sorte ao Brasil! Rumo ao hexa! Eu acredito!

Uma quarta feira de muito futebol


Para os amantes do futebol esta quarta feira foi um dia perfeito. Tudo começou as 16:00 com a Liga dos Campeões da Europa, na partida entre Barcelona e Inter de Milão. A equipe italiana jogava por um empate ou até mesmo por uma derrota com um gol de diferença. Messi, Xabi e Cia partiram pra cima e foi um jogo de um só ataque. Quem assiste os melhores momentos do jogo até acha estranho, mas foi isto mesmo que aconteceu, só deu Barça! Depois de tanta pressão, aos 38 minutos do segundo tempo o zagueiro Piqué marcou um golaço e colocou esperanças no torcedor catalão, que viu o jovem Bojan marcar o segundo gol no último minuto de jogo, mas também viu o árbitro anulando e acabando com as esperanças do Barcelona. Com a vitória em casa por 3×1 e com a derrota em Barcelona por 1×0, a Inter de Milão, que não costuma se dar bem em competições internacionais, garante a classificação para a grande final da Liga dos Campeões da Europa, o campeonato de clubes mais importante do mundo.



As 19:30 toda atenção passou para a Libertadores da América com o São Paulo jogando contra o Universitário em Lima, no Peru. O time brasileiro, favorito no confronto logo partiu para o ataque e com boas jogadas levou perigo ao gol peruano. Foram 15 minutos de pressão são paulina. Cicinho machucou o ombro e precisou ser substituído e junto com ele, saiu a vontade de vencer do tricolor paulista. O jogo ficou apático e sem grandes jogadas, até que no segundo tempo Richarlyson deu seu show. Foi expulso e com uma atitude de revolta, protestou, correu atrás do juiz, foi segurado pelos companheiros e chamou mais atenção que o jogo. Placar final Universitário 0×0 São Paulo, com dez jogadores em campo.
Os torcedores do São Paulo estão revoltados com a atitude de Richarlyson. Em sites, blogs e até mesmo nas maiores comunidades do Orkut da equipe, torcedores pedem a demissão ou o afastamento do jogador. Eu concordo, pois o Richarlyson (que nome difícil de escrever! RS…) não joga bem há tempos, se machucou, voltou contra o Santos, foi mal e para piorar tem esse tipo de comportamento, que frequentemente o leva a expulsão do jogo, prejudicando assim o time. Analisando o elenco do São Paulo, a equipe tem três laterais de ofício inscritos na Libertadores, Junior Cesar, Carleto e Diogo, mais o Jorge Wagner que atua muito bem na ala esquerda. Não há motivos claros para improvisar o Richarlyson na lateral esquerda. Algo está estranho no comando tricolor! Próximo jogo do São Paulo, o da volta, confirmado para terça feira as 19:30 no Morumbi.
As 21:45 a Libertadores ainda era destaque, mas os protagonistas foram diferentes, nada mais nada menos, que os dois clubes mais populares do Brasil, Flamengo e Corinthians. O jogo realizado no Maracanã, que parecia mais a lagoa Rodrigo de Freitas devido a inundação, era a atração principal da noite. Ronaldo x Adriano, dois dos maiores atacantes do Brasil nas últimas gerações se enfrentavam pela primeira vez. Durante toda a semana, a imprensa levantou a questão do peso dos dois craques, com alguns quilinhos a mais, Ronaldo e Adriano deixaram desconfiança para a qualidade apresentada no jogo.
Durante o jogo, Adriano era o alvo dos lançamentos e cruzamentos do Flamengo. Correu, lutou e através de um pênalti convertido, marcou o gol da vitória rubro-negra. Ronaldo, visivelmente mais pesado que Adriano, tentou correr, tentou chutar, mas claramente a barriga atrapalhou. Sou fã do Ronaldo e de tudo, ou melhor, quase tudo o que ele fez. Credito mais a ele a conquista da Copa do Mundo de 2002 do que ao Felipão, mas não posso deixar de dizer que sua postura está ridícula diante do seu peso. Ao ver algumas de suas tentativas de chutar a bola, me senti vendo o “Bola Murcha” do Fantástico, foi vergonhoso. Cheguei a pensar que ele estava fazendo de propósito, pois o Fenômeno sempre foi flamenguista, mas ao vê-lo saindo de campo, no momento da substituição, percebi que a falta de condicionamento físico era realmente o problema. Com seu semblante sério e totalmente ofegante, Ronaldo saiu de campo carregado e vencido pelo cansaço. Acredito que todo o torcedor brasileiro quer ver o Ronaldo Fenômeno de volta, mesmo que seja difícil, eu ainda acredito. Fecha a boca Ronaldo!
Voltando a falar sobre o jogo, o Flamengo venceu, mesmo jogando com um a menos, pois o meia Michael foi expulso ainda no primeiro tempo. Com o gramado encharcado a qualidade do jogo ficou comprometida, mas ainda teremos mais 90 minutos para desfrutar desse maravilhoso clássico: Flamengo x Corinthians. A próxima partida será na quarta feira as 21:45 no Pacaembú.
Não posso deixar passar em branco o gramado totalmente prejudicado do Maracanã na noite deste importantíssimo jogo. Há dias atrás criticaram fortemente o Morumbi, incluindo ameaças de uma possível exclusão do estádio paulista da Copa do Mundo de 2014. Só que mesmo com as fortes chuvas que caíram em São Paulo, o Morumbi não teve seu gramado prejudicado como o do Maracanã. Pergunto, as críticas virão sobre o incontestável estádio da final da Copa no Brasil? Acredito que não, mas espero que pelo menos esteja no planejamento da reforma um novo sistema de drenagem de água da chuva, caso contrário, precisaremos torcer muito para não chover no Brasil em Junho de 2014.
Abraços,

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